Transito por lugares, conheço pessoas, deambulo e me perco.
Em Brasília não foi diferente.
Fomos com Patrick no Bar Beirute e conheci Alice Bombom que faz as trufas mais deliciosas que já experimentei.
Nesse dia, Alice estava vestida de Rainha de Copas como que saída de um pensamento de Tim Burton... Linda! Pena que não tem foto que dê conta. Para ver mesmo, vocês têm que ir lá.
O bar, como todo boteco que se preste, tem muitas histórias. E, uma delas, estava justamente do nosso lado.
Patrick e Anatol no Beirute |
A história começa nessa árvore que fica bem do lado da mesa.
Como é de imaginar, a árvore cria um ambiente bastante privado dentro do bar.
Pois bem, este lugar tem um nome:
É o nome do namoradeiro que acostumava sentar na mesa, beber cerveja e alguma coisa mais que agora não me lembro.
O que lembro mesmo, é a sensação da cidade.
Brasília é uma cidade imponente,
que se impõe.
Intimida caminhar por ela.
Eu, ser humano, andava com a sensação de ter que conquistar o espaço para transitar nela.
As calçadas em Brasília, quando existem são amplas, mas estão delimitadas a certos espaços.
Quis visitar a embaixada do meu país da linha imaginária e nessa tentativa tive que apelar a meu senso de curiosidade e aventura. Uma travessia debaixo do forte sol, sem sombra e cheio de espaços para me impor como pedestre. Impondo-me nessa cidade imposta cheguei na porta da embaixada, mas era tarde e já tinha fechado.
No dia seguinte, decidi usar o telefone. Liguei e resolvi o assunto. Então reparei que talvez eu estava errada ao querer conhecer pessoalmente um lugar, quando tudo pode ser resolvido de forma indireta.
Depois de aquele dia, decidi que Brasília não precisava ser descoberta.... sai sem rumo muito certo e, do nada, ela foi se revelando:
Na Ceilândia, existe a Casa do Cantador que tem uma pequena concha acústica. Passando por aí escutei um saxofone:
ADVERTÊNCIA
A Praça dos Três
res
Pod
eres
precisa ser mais
po-
ética
Sem política
e mais
prazeres.
Ronaldo Cagiano, poeta mineiro, natural de Cataguases.
Poema transcrito do livro “Brasília: Vida em Poesia – 36 anos – Poetas Escolhidos”
4 comentários:
Sinto que, paulatinamente, desenvolvo um amor por Soledad del Monte.
Para mi linda Coco asustada o no, solo se q la tuya Soledad del monte por donde quiera q viaje,como esta contigo estara bien, aunque dudes, desvaries,des andes o desaires estara contigo y estara bien, pondras tilde donde falte y gasolina a la matilda , y amor a donde vayas.
eso de anonimo no se de donde salio!! soy lanitaurbachi! debio ser el malbec!
Anita... la no asustada, los cariños nunca son anónimos... te quiero mucho y espero verte pronto para compartir las pequeñas soledades, que por ahora están bien cuidadas.
Gracias
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